segunda-feira, fevereiro 06, 2006

O jogo de influências

O post anterior foi apenas o primeiro daquilo que eu pretendo fazer com o blog: transmitir as minhas ideias. Vou tentar ser claro e organizado mas ao mesmo tempo farei aqui os primeiros escritos que serão apenas esboços do que pretendo ser uma teoria abrangente e sistematizada. Passo agora a fazer uma introdução àquele que é parte importante da minha concepção do Mundo. O jogo de influências foi o nome que encontrei para dar a certa realidade da vida. Esta concepção baseia-se no facto de estarmos todos sujeitos a influências, sem excepção, e da nossa vida poder ser condicionada, em pequena ou grande parte, por elas. Há maneiras de escapar às influências e a primeira é tomar consciência de que somos influenciáveis e não somos naturalmente superiores (ou inferiores) aos outros. Esta ideia vai ser desenvolvida noutros posts, em subtemas específicos.

Esboço duma teoria

Estou novamente a escrever com regularidade para o meu blog porque o tempo ultimamente tem-me permitido e porque me apetece. Há muitas coisas que uma pessoa quer dizer e não diz porque simplesmente às vezes pensa que não vale a pena, que apenas se está a desgastar; pelo menos comigo acontece isso. É sempre mais fácil dizer que sim e ceder à maioria das pessoas que nos rodeiam. Mas às vezes a maioria está errada e leva-nos a fazer coisas que não queremos e das quais nos vimos a arrepender. Acho que isto é um problema importante. Porque não podemos simplesmente levar a nossa vida? Porque há quem tente mudar o que decidimos? E uma coisa é repreender e avisar e eu aceito que se faça isso. Outra coisa é levar as pessoas a pensar da mesma maneira só porque é normal e fechar os ouvidos sempre que alguém tenta dizer ou fazer algo diferente, não tentando sequer pensar no assunto e indo embora a achar aquela pessoa excêntrica. Acho que se devia julgar menos. Se achamos que uma pessoa está a fazer uma coisa mal dizemos-lhe calmamente e vamos à nossa vida. Mas acho que não devemos pensar que essa pessoa é parva mas tentar compreender porque ela tem essa atitude; há sempre algo por trás (sou jovem mas isto já aprendi). Mas também não acho que devemos atirar as culpas de tudo o que nos acontece de mau para a sociedade; mas lá que é tentador é. Isto tudo junto é um chorrilho de banalidades mas era bom que às vezes se praticasse mais a tolerância.